GRIPISSUÍNA

Parece nome de remédio. A mídia em peso comenta a nova gripe que assola o planeta. Um vírus diferente se instala para lembrar a todos que somos frágeis. Que não adianta viver de aparências. Que as coisas são mutáveis e só a lei maior impera.

Não adianta aparentar o que não é. Insistir em viver uma situação que já se esgotou, só para manter as aparências. O clássico: "não sou feliz, mas tenho marido". Ora, isso é patético. Isso é querer se aprisionar e aprisionar o outro. Só que uns não se deixam aprisionar fácil, dão voltas pela tangente, a fim de fugir da guilhotina. Embora por fragilidade, não por amor (pois este é só da boca para fora, é mero amor de convivência), uns se submetem a aparentar vã felicidade, que sabemos que não existe.

O paraíso, a liberdade, é conseguir se libertar das amarras das convenções sociais, sejam elas quais forem. É ter força para reagir e largar o velho, o caduco, o desumano, o sem sentido.

Dar novo rumo à vida. Essa é a chave da questão para muitos. Desprender-se. Vislumbrar um futuro diferente, que apenas uma meta traçada - de liberdade em rumo à felicidade - faz o futuro vir a acontecer em paz e harmonia para todos. Viva sua vida e deixe VIVER. Solte a corda, largue as muletas, plante seu caminho novo. E vc verá como sua vida pode ser diferente e melhor.

Para os males da vida: tome GRIPISSUÍNA!

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